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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Deep Web poderá ser o fantasma das eleições em 2014

Deep Web poderá ser o fantasma das eleições em 2014

18 de dezembro de 2013 · Atualizado às 16h13
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As eleições de 2014 estão se aproximando. Já está mais do que evidente a importância da internet nas campanhas eleitorais. Com a ascensão da banda larga, cada vez mais a população utiliza as ferramentas da web para definir seu voto. O acesso à rede mundial de computadores já passou dos 100 milhões de brasileiros. Mas há um fenômeno que poderá assombrar os candidatos – a Deep Web. Segundo o especialista em marketing digital e político Gabriel Rossi, será esta “Internet Profunda” que poderá definir a reputação dos candidatos no próximo pleito. Ela será um constante fantasma nas eleições.
O mundo começou a saber com mais frequência sobre a existência da Deep Web com o chamada Silk Road, um mercado de drogas e armas na internet. E pode se familiarizar com o nome da moeda criptografada usada nesse comércio, o Bitcoin. Na origem destas duas novidades está a Deep Web. Trata-se de um nome genérico a todo o conteúdo que não pode ser indexado, ou seja, encontrado, pelos indexadores de busca – o mais famoso deles é o Google. Não há controle. Na Deep Web navega-se sob anonimato.
“É justamente aí que mora o perigo. A previsão mais otimista é que teremos dossiês compartilhados mais facilmente, além da confecção de boatos e difamações. E esta é a mais otimista previsão. Podemos esperar na campanha eleitoral o que há de mais nocivo e prejudicial para o processo democrático. Este será o verdadeiro lado B na campanha de 2014”, avalia Gabriel Rossi.
Segundo o especialista, há também um outro perigo na Deep Web. Nesta rede existem comunidades de hackers que podem colocar em xeque a cibersegurança durante as eleições de 2014. “O governo brasileiro precisa urgentemente atentar para este risco. Já tivemos diversos casos, como por exemplo, do Anonymous, que derrubaram sites importantes como do Tribunal de Justiça de São Paulo, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). E, agora, não podemos colocar em risco a lisura do processo eleitoral brasileiro, considerado um dos mais modernos e rápidos do mundo devido, por exemplo, à urna eletrônica”.
Para os candidatos, Rossi alerta para importância de uma equipe de profissionais que monitorem com precisão a web e entendam e naveguem pela Deep Web. “Mais do que isso, é necessário ter uma estratégia consistente e resposta ágil para possíveis difamações que possam ocorrer”, finaliza o estrategista.
Material encaminhado por Gabriel Rossi, especialista em marketing digital e político


http://www.adnews.com.br/artigos/deep-web-podera-ser-o-fantasma-das-eleicoes-em-2014

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