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sábado, 17 de maio de 2014

ORIGEM DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA: UM OLHAR SOBRE A PRÚSSIA


ORIGEM DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA: UM OLHAR SOBRE A PRÚSSIA
CELETI, Filipe Rangel
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Departamento de Educação
.
FAD
Faculdade de Diadema. UNIESP
União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo.
 
Resumo
:
Ao pensar educação obrigatória no sentido político da
efetivação de leis que forcem a ida das crianças à escola, pode-se criticar o desenvolvimento e a grande regulamentação sobre como se dará o processo educativo. A partir da investigação sobre aeducação obrigatória elaborada por Murray Rothbard em 1972, este trabalho visa demonstrar que o ideal da obrigatoriedade da educação está muito mais próximo do ideal de serventia ao Estado do que de promover liberdade e igualdade
.
Palavras-chave:
Educação Obrigatória, História da Educação,
Prússia

A educação obrigatória prussiana se tornou a educação totalmente controlada pelo Estado. A obrigatoriedade possui, na constituição dos Estados modernos, o interesse de construir uma educação para o Estado. Tal projeto de inculcar o dever de obedecer à pátria pode ser usado para o estabelecimento forçoso das mais variadas ideologias.
CONCLUSÃO
Não fica nem um pouco evidente como a educação
obrigatória pode ser adefesa de princípios tão almejados,
como a liberdade e a igualdade. Ao observar o desenvolvimento da obrigatoriedade educacional ocorrida na Prússia,o ideal não era o de possibilitar cidadãos altamente capazes de raciocinar acerca do mundo ao seu redor. O ideal de educar o homem como um todo estava impregnado com obuso da educação para fins políticos.
Com os estados modernos entrando em processo
de laicização, a religião foi rapidamente trocada por uma
nova forma de culto. A moral religiosa foi trocada pelo senso de dever patriótico ou para a cidadania, a obediência
ao clero pela obediência cega ao Estado e a observação às
leis divinas pela observação da legislação.
Observar a educação prussiana é perceber que a
centralização nas decisões sobre a educação pode ter sérias consequências. O Estado não é a instituição mais segura
para determinar cada detalhe do processo de educação e
escolarização. Um ambiente de ideias plurais e de diversos
métodos, conteúdos e práticas não pode ser conquistado
através do total controle da educação pelo Estado


 http://www.uniesp.edu.br/revista/revista13/pdf/artigos/06.pdf

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