Translate / Tradutor

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palestra de Nildo Ouriques

Palestra de Nildo Ouriques - 26/02/2014.

domingo, 27 de abril de 2014

Soninha falando sobre PT

Por que saí do PT, cap. 1 - "Seis meninos teus"

https://www.youtube.com/watch?v=-u1zkmhd-t4


Quando comecei a publicar no GabineteSoninha (blogspot), a história em capítulos com alguns dos principais motivos pelos quais saí do PT, um leitor disse: "Posso gravar isso em vídeo?". E assim gravamos 14 capítulos. Nesse primeiro eu conto da primeira decepção - alguns vão achar bobagem, outros vão dizer que "todo mundo faz". Pra mim não foi bobagem. "Por que isso agora?". Agora e sempre que me perguntam por que saí, tenho de responder.

sábado, 19 de abril de 2014

Como a Internet vai (um dia) transformar nossos governos

Como a Internet vai (um dia) transformar nossos governos


A palestra do Clay Shirky dispensa comentários. O cara é um dos empolgadinhos da internet sim, mas ele é foda. Em 18 minutos e 33 segundos ele dá uma aula sobre o que o software livre, o movimento P2P e a revolução digital podem fazer com a representatividade política.
Aqui vai a descrição oficial da palestra:
O mundo de código aberto aprendeu a lidar com uma enxurrada de novas e divergentes ideias usando serviços de hospedagem como o GitHub – por que os governos não podem fazer o mesmo? Nesta palestra empolgante, Clay Shirky mostra como as democracias podem aprender com a internet, não apenas a ser transparentes, mas também a aproveitar o conhecimento de todos os seus cidadãos”.

http://www.comunicacao-internet.com.br/index.php/tag/ted/

Proxima proposta do blog


Daqui para frente vou adicionar trabalhos de analise do discurso. Estou fazendo essa materia nas letras.

Ha uma importancia dessa disciplina para a analise politica, social.


Em breve farei os posts.

Em construcao.


Sem mistificações

Por Fernando Henrique Cardoso

Sem mistificações

Quando me empenhei em fazer algumas reformas e modernizar a estrutura produtiva do Brasil, tanto das empresas privadas quanto das estatais, não o fiz movido por caprichos ou por subordinação ideológica. Tratava-se pura e simplesmente de adequar a produção brasileira e o desempenho do governo aos novos tempos (sem discutir se bons ou maus, melhores ou piores do que experiências de tempos passados). Eram, como ainda são, tempos de globalização, impulsionados por novas tecnologias de comunicação e informação, como a internet, e por avanços nos sistemas de transporte, como os containers, que permitiram maximizar os fatores produtivos à escala mundial. Daí por diante a produção se espalhou pelo mundo, independentemente do local de origem do capital. Os mecanismos financeiros, por sua vez, englobaram todos os mercados, interligados por computadores.


Nas novas condições mundiais, ou o Brasil se integrava competitiva e, quanto possível, autonomamente aos fluxos produtivos do mercado, ou pereceria no isolamento e em desvantagem competitiva, pelo atraso tecnológico e pela ineficiência da máquina pública. As privatizações foram apenas parte do processo modernizador. Tão importante quanto foi a transformação do setor produtivo estatal. O objetivo era transformar as empresas estatais em companhias públicas, submetidas a regras de governança, fora do controle dos interesses político-partidários, capazes de competir e de se beneficiar das dinâmicas do mercado.


A zoeira das oposições, Lula e PT à frente, foi enorme. Acusavam o governo de seguir políticas “neoliberais” e de ser submisso ao “consenso de Washington”. A cada leilão para exploração de um campo de petróleo (especialmente daquele onde se veio a descobrir óleo no pré-sal) choviam protestos e mobilizações de “organizações populares”, bem como ações na Justiça para paralisar as decisões. Com igual ou maior vigor, as oposições e os setores da sociedade que ainda não se haviam dado conta das transformações pelas quais passava a economia global protestavam contra as concessões de serviço público, como no caso da telefonia, e iam ao desespero quando se tratava de privatizar uma companhia como a Vale do Rio Doce, ou as siderúrgicas (que, aliás, foram privatizadas nos governos Sarney e Itamar).


Alegava-se que as empresas eram vendidas na bacia das almas, por preços irrisórios. Na verdade, no caso da telefonia, venderam-se 20% de suas ações, as que garantiam seu controle, por 22 bilhões de reais, preço que superou em mais de 60% o valor mínimo estabelecido, Além disso, a privatização permitiu um grande volume de investimentos nos anos seguintes, sem falar do salto tecnológico e do aumento de produção que as privatizações renderam ao país. Passamos, por exemplo, de dois milhões de celulares nos anos 1990, a 260 milhões, hoje em dia.


Dizia-se que as privatizações reduziriam os empregos, quando houve uma expansão extraordinária deles. Que a Vale estava sendo trocada por nada, quando foi difícil encontrar contendores no leilão porque seu valor, na época, parecia elevado e, se hoje vale bilhões, foi porque houve investimento e ação empresarial competente (diga-se, de passagem, em impostos, hoje, a Vale paga muito mais ao governo, por ano, do que pagava em dividendo quando era uma estatal). A Embraer, de quase falida, passou a ser uma das maiores empresas do mundo.


Isso tudo foi paralisado a partir do governo Lula, no afã de manter a pecha sobre o governo anterior de “vendedor do patrimônio nacional” e de neoliberal. Nada de concessões, privatizações nem modernização que cheirasse a globalização. Enquanto os ventos do mundo favoreceram a valorização das commodities agrominerais, graças à China, e houve abundância de dólares, a máquina econômica rodou a todo vapor e deu a ilusão de bastaria expandir o crédito, baixar os juros, e incentivar o consumo para o PIB crescer e o bem-estar se generalizar. A crise financeira global de 2007/9 ensejou ao governo Lula a oportunidade, bem aproveitada, de fazer políticas anticíclicas, com resultados positivos. Terminados os efeitos mais dramáticos da crise, os governos de Lula e Dilma fizeram uma leitura equivocada: estava dada a licença para enterrar o passado recente dos anos 1990 e aderir sem rebuços ao populismo econômico: mais estado, mais impostos, menos juros, mais salários, mais consumo e às favas com as concessões e modernizações, às favas com o papel regulador do estado –pelas Agências–, em relação ao mercado.


Deu no que deu. O governo Dilma, premido pelas dificuldades de fazer a máquina pública andar e pela sociedade, que exige melhor qualidade dos serviços, redescobriu as concessões (ah! mas não são privatizações, dizem, como se outra coisa tivesse sido feito com as telefônicas…). E as faz mal feitas: pouco dinheiro privado e muito crédito público. Dá-se conta agora de que a retomada das empresas estatais pelos partidos, como se vê na Petrobras e na Caixa, bem como o uso abusivo do BNDES, deu mau resultados. E ainda houve uma perda bilionária de recursos, criaram-se novos “esqueletos” (dívidas não reconhecidas publicamente) e contabilidades criativas impostas para esconder as transferências de recursos não declaradas no orçamento.


Como deve estar arrependida a presidente Dilma, no caso da Petrobras, de não se haver desembaraçado do ônus político legado por seu antecessor, que permitiu ao interesse privado e político penetrar a fundo nas empresas estatais…


Apesar de tudo, PT e governo já estão se preparando para enganar o povo na próxima campanha eleitoral fazendo-se de defensores do interesse popular, como se esse se confundisse com estatização e hegemonia partidária, e estigmatizando os adversários como representantes das elites e fiadores dos interesses internacionais.


Cabe às oposições desmistificar tanto engodo, tomando à unha o pião dos escândalos da Petrobras, rechaçando a pecha ideológica de “neoliberal”, e reafirmando a urgência de mudar os critérios de governança das estatais.


http://www.observadorpolitico.com.br/2014/04/sem-mistificacoes/

Is the U.S. an Oligarchy? A Study Says Yes.


April 18, 2014

Is the U.S. an Oligarchy? A Study Says Yes.


The Associated Press
Who really matters in our democracy — the general public, or wealthy elites?That's the topic of a newstudy by political scientists Martin Gilens of Princeton and Benjamin Page of Northwestern. The study's been getting lots ofattention, because the authors conclude, basically, that the US is a corrupt oligarchy where ordinary voters barely matter. Or as they put it, "economic elites and organized interest groups play a substantial part in ...
Read Full Article ››

TAGGED: OligarchySpecial InterestsMoneyPolitics



http://www.realclearscience.com/2014/04/18/is_the_us_an_oligarchy_a_study_says_yes_258601.html

Votenaweb (site)

Votenaweb

O que é

O Votenaweb é um site de engajamento cívico apartidário que apresenta, de forma simples e resumida, os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Qualquer pessoa pode votar contra ou a favor das propostas e dar a sua opinião. Nós ficamos encarregados de levar ao Congresso os resultados dessa participação popular.

Objetivos

O objetivo do Votenaweb é aumentar a politização da sociedade, oferecer uma maneira fácil de acompanhar, votar e debater sobre o trabalho dos políticos, e criar um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos.

Missão

A missão do Votenaweb é fortalecer a democracia no mundo.

Como participar

Para participar do Votenaweb basta efetuar seu registro no site e começar a votar. Você pode votar e comentar em quantos projetos de lei quiser, além de visualizar os mapas de votação; ler a íntegra das propostas; enviar mensagens diretas aos parlamentares; e conferir o seu grau de afinidade com políticos e partidos.

Quem somos

O Votenaweb é um projeto desenvolvido pela empresa Webcitizen, que desenvolve tecnologias para ampliar o engajamento cívico, trazendo mais abertura, transparência e democracia para a administração pública, promovendo um diálogo público colaborativo, um senso de comunidade acessível e significativo.


http://www.votenaweb.com.br/?ordem=&estado=&partido=&classificacao=Sem+no%C3%A7%C3%A3o&categoria=

sábado, 5 de abril de 2014

Assassino Econômico - John Perkins

Assassino Econômico - John Perkins


https://www.youtube.com/watch?v=vO8vPa_H71g


Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.

Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John Perkins

Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John Perkins

https://www.youtube.com/watch?v=dFtijO8qM6A

(Alemanha, 2008, 108min. - Direção: Erwin Wagenhofer)

Documentário de altíssimo nível, essencial para se entender o mundo em que vivemos pela ótica financeira internacional. Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".

Apesar de todo o velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países ajudando a diminuir a pobreza no 3° Mundo, o que viu-se de fato foi em geral aumento desenfreado da miséria, onde o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.

O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na visão de grandes investidores, bem como o cotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.

Mostra também as idéias do Consenso de Washington, responsável pelas políticas liberais que moldaram nosso mundo econômico atual, assim como os mecanismos de colonização moderna como o FMI e Banco Mundial, perpetuando a injusta dívida dos países mais pobres em troca de suas riquezas. Explica o que são os paraísos fiscais, por onde passa a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos.

John Perkins, antigo assassino de economias, que também já apareceu aqui no documentário "The War on Democracy", explica detalhadamente como era o seu ofício de levar as riquezas de países de 3° Mundo, sob a supervisão das instituições internacionais.

Passa ainda pela miséria que aflora nos EUA e pelas raízes da crise econômica espanhola causada pela bolha imobiliária.

"Na privatização, a sociedade é privada de um determinado bem ou serviço público no qual um investidor está interessado por razões de lucro."